A Alma da Escola

Enquanto não houver uma união de todos os pares, sempre vai estar alguém correndo contra a marcha... Às vezes sinto que a maioria dos gestores não estão muito preocupados com o pedagógico. E o pedagógico é a ALMA DA ESCOLA! Lembrei de uma frase do Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Temos que fazer valer o nosso discurso e formação!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Retorno...

Depois de um tempo sem "alimentar" o meu blog... surge a necessidade de relembrá-lo de quanto é útil e importante. Neste momento, será o meu companheiro de construção de uma atividade do curso de FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS. Já não podemos parar... aprender a aprender sempre e numa educação para a diversidade! Abraços a todos os leitores!

domingo, 17 de julho de 2011

Retorno...

Ai, que descuido! É preciso cuidar... da vida, da casa, e claro, da tecnologia... do meu blog, do facebook! Nunca tivemos tantas ferramentas de comunicação... e-mail, celular- indispensável. Estava distante, mas sinto que~não é possível deixar de colocar nosso sentido, nossas vivências, em especial as tecnológicas.

sábado, 30 de outubro de 2010

Inclusão Digital

Inclusão digital
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.

A Inclusão Digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são: computador, acesso à rede e o domínio dessas ferramentas pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.

Entre as estratégias inclusivas estão projetos e ações que facilitam o acesso de pessoas de baixa renda às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A inclusão digital volta-se também para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usuários com deficiência.

Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informações disponíveis na Internet, e assim produzir e disseminar conhecimento. A inclusão digital insere-se no movimento maior de inclusão social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor do mundo nas últimas décadas.

Dois novos conceitos são incorporados as políticas de inclusão digital: a acessibilidade de todos às TIs (e-Accessibility), neste caso, não somente a população deficiente; e a competência de uso das tecnologias na sociedade da informação (e-Competences).[1]

desinclusão Digital no Brasil== Dentro dessa perspectiva o Brasil vem buscando desenvolver ações diversas, visando a inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva. Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005, o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos - Projeto Cidadão Conectado registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até meados de janeiro.[2]

Pouco menos de 2% da meta do programa, se levarmos em conta apenas os dados de financiamento, que é vender um milhão de máquinas para consumidores com renda entre três e sete salários mínimos nos próximos 12 meses. Os dados de financiamento são da Caixa Econômica Federal, que financiou 1.181 equipamentos. O Magazine Luiza, único varejista que obteve uma linha de crédito do BNDES, parcelou 18.186 computadores.

O PC dispõe do sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 26 aplicativos, como editor de texto, aplicações gráficas e antivírus. Além disso, há suporte técnico durante um ano e as atualizações são gratuitas e periódicas.

O Brasil conta com um recurso total de 250 milhões de reais, provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O financiamento do Computador para Todos pode ser feito pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, além de redes varejistas, que têm se cadastrado junto a uma linha especial de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com os esforços de "inclusão digital" outros públicos também compõem o alvo de seu trabalho: idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso, dentre outros. A idéia é que as Tecnologias da Informação vieram para ficar e, no futuro, quem não estiver "incluído digitalmente" viverá sob uma limitação social importante, perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania, aliado a isto existe a necessidade do acesso pleno à educação.

Atualmente segundo dados fornecidos pelo Secretário de Logística e TI do Ministério da Fazenda, Rogério Santanna, existem 6.000 telecentros em funcionamento no Brasil. Entretanto, estas unidades, criadas em 2005 pelo poder público para fomentar o acesso à Internet, caminham na contramão dos pontos de acesso à Rede Mundial que não param de crescer. Em 2007, os telecentros foram responsáveis por 6% dos acessos no país, o que revelou um crescimento de 100% em relação a 2006. Mas em 2008 este número caiu pela metade e ficou em 3%, segundo dados do TIC Domícilios 2008[3].




Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas.
Se sabe algo sobre o assunto abordado, edite o artigo e inclua informações mais recentes.

Em julho de 2003, quando foram estabelecidas parcerias entre órgãos do Governo Federal – Ministério das Comunicações, do Planejamento, da Educação, da Defesa e Instituto de Tecnologia da Informação, teve início o Programa GESAC – Governo Eletrônico-Serviço de Atendimento ao Cidadão.

No Brasil, existem atualmente 3.200 pontos de presença instalados em mais de 2.500 municípios, permitindo que cerca de 28 mil computadores estejam em rede e conectados à Internet. O Programa tem o objetivo de promover a inclusão digital como alavanca para o desenvolvimento auto-sustentável e promoção da cidadania, principalmente de pessoas que não teriam condições de acesso aos serviços de informação. Esse Programa permite o acesso a Internet em alta velocidade (via satélite) funcionando em escolas, unidades militares e telecentros.

Programas Nacionais de Inclusão Digital
Mantido e criado pela Prefeitura de São Paulo ,o Telecentros (também conhecido como Programa Telecentros) é um dos maiores programas de Inclusão Digital e Social, que contava em março de 2007 com 158 unidades (com 20 computadores e 1 impressora em cada unidade). Atua em todas as regiões da capital de São Paulo, oferecendo Cursos básicos e avançados de Informática e outros Cursos e oficinas de acordo com a necessidade local de cada unidade. Também oferece livre acesso à Internet. O Programa Telecentros tem sido elogiado freqüentemente pela Comunidade Internacional de Software Livre e os cidadãos de São Paulo[carece de fontes?].

Outro importante programa de Inclusão Digital é o Programa Acessa São Paulo, premiado internacionalmente[carece de fontes?], tendo aproximadamente quatrocentos postos de atendimento no Estado de São Paulo.

No Rio Grande do Sul tem-se a iniciativa inclusiva do Programa Sinergia Digital, criado e mantido pela PUCRS. Atende crianças, adolescentes e adultos, incluindo a chamada terceira idade, buscando uma formação integral do aluno. Os adolescentes de vilas carentes em torno da PUC recebem cerca de 70 horas de aula de informática e mais 30 horas de atividades esportivas, culturais e sociais[carece de fontes?]. As turmas tem acompanhamento sócio-educativo (por acadêmicos de Psicologia), palestras e dinâmicas de grupo. As aulas são realizadas no mesmo laboratório de informática que atende alunos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS. Os alunos recebem ajuda de custo para o transporte até a PUCRS[carece de fontes?].

No Espírito Santo existem 69 pontos instalados pelo Programa, dos quais 9 são escolas pertencentes às Prefeituras Municipais, conectadas pelo Programa GESAC, e 54 são escolas atendidas pelo Proinfo - Programa Nacional de Informática na Educação, um programa educacional criado em 9 de abril de 1997 pelo Ministério da Educação para promover uso da telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. O Proinfo é desenvolvido pela Secretaria de Educação à Distância - SEED, por meio do Departamento de Informática na Educação a Distância - DEIED, em parceria com as Secretarias Estaduais e algumas Secretarias Municipais de Educação.

Além de escolas existem outras instituições que também receberam a antena para conexão à internet via satélite, como o CIDAP - Centro Integrado de Desenvolvimento dos Assentados e Pequenos Agricultores do Espírito Santo.

O Proinfo no Estado está estruturado a partir de quatro Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE), que encontram-se distribuídos em diferentes regiões do Estado: norte (NTE de São Mateus), noroeste (NTE de Colatina), sul (NTE de Cachoeiro de Itapemirim) e na região metropolitana (NTE Metropolitano de Vitória). Esses Núcleos são responsáveis pela capacitação, acompanhamento e avaliação do Programa nas escolas situadas nas áreas de abrangência de cada um dos citados núcleos.

O Programa de Democratização do Acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (NAVEGAPARÁ), lançado no dia 30 de março de 2007, é um programa do Governo do Estado do Pará. O NAVEGAPARÁ vem criando uma rede de comunicações para interligar, em todo o Estado do Pará, as unidades de governo como instituições públicas de ensino e pesquisa, hospitais, postos de saúde, órgãos de segurança pública e espaços públicos de acesso geral da população. As redes de banda larga sem fio estão sendo instaladas a princípio em 15 cidades paraenses, por meio de uma linha óptica baseada nos padrões COS (Cabo Óptico de Superfície) que está implementada com 2 mil quilômetros de extensão. Cada uma das 15 cidades possui uma estação de rádio base, que opera em 5.7 GHz e atende cerca de 30 clientes que utilizam um transceptor individual de banda larga para acessar a rede. A infra-estrutura disponibilizada é de grande importância aos governos locais, pois oferece centros públicos de internet, provendo acesso gratuito aos computadores, incluindo treinamento aos usuários do projeto para operação das máquinas no trabalho e no cotidiano. O NAVEGAPARÁ é executado pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (Sedect) e Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa) e conta com 5 projetos: Metrobel, Infovias, Cidades Digitais, Infocentros e Telecentros de Negócios.

O Banco do Brasil desenvolve um programa de inclusão digital, onde são mantidos um sistema LTSP (Suíte Telecentro) e a doação de computadores e suprimentos para a montagem de telecentros em todo o brasil.

Índice [esconder]
1 Plano Nacional de Banda Larga
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas

[editar] Plano Nacional de Banda Larga
O Ministério das Comunicações entregou ao presidente Lula, em Novembro de 2009, um estudo de 197 páginas que prevê a criação de um plano nacional de banda larga.

A ideia é reunir R$ 75 bilhões em investimentos públicos e privados nas redes de telefonia até 2014 e levar banda larga de pelo menos 1 Mbps a todos os municípios brasileiros por preços acessíveis pelas populações de baixa renda.

O centro do plano é usar redes de fibra óptica que já existem pelo país, mas estão ociosas e criar conexões com redes móveis para atender zonas rurais e municípios afastados dos grandes centros.

O principal debate, no momento, é qual o melhor modelo para gerir os investimentos nesta rede.

Estão na disputa pelo menos três ideias, uma que prevê a criação de uma grande estatal, sob o nome da Telebrás, para fornecer banda larga, outra que prevê a entrega das redes públicas à iniciativa privada e um terceiro modelo, que prevê conjugar empresas públicas e privadas para administrar a nova rede. Veja abaixo os principais pontos do plano.

Qual o objetivo do plano nacional de banda larga?

Organizar investimentos públicos e privados para aumentar a concorrência no setor de banda larga nas grandes cidades e levar internet até os municípios que não contam com serviço de qualidade.

O programa prevê duas fazes. Na primeira, com conclusão em 2012, todas as regiões do país seriam atendidas, exceto a Norte. Na segunda, com conclusão em 2014, o plano atenderia às regiões afastadas do Norte do Brasil, como os municípios da Amazônia.

A meta é conectar à web 50% dos domicílios brasileiros até 2014 o que permitiria que mais de 90 milhões de brasileiros tenham internet em casa, além daqueles pode podem usar a web no trabalho, em escolas e centros públicos. De acordo com o Ministério das Comunicações, atualmente 17,8% dos domicílios têm acesso à web.

Como a internet vai chegar até os novos usuários?

O plano do governo é usar como base redes de fibra óptica sob seu controle e que estão ociosas, como as redes construídas pela Petrobrás e Eletrobrás, o que inclui a rede de Furnas.

Além disso, o governo espera obter o controle sobre uma rede da Eletronet, empresa falida que detém 16 mil quilômetros de fibras espalhados pelo Brasil. Para isso, o governo precisará entrar em acordo com os credores da Eletronet, o que inclui grandes empresas como a Alcatel-Lucent, que briga na Justiça para receber por serviços não pagos.

Quando tiver esta grande rede em mãos, o governo prevê fazer novos investimentos para melhorar a rede e criar conexões sem fio entre os pontos onde termina o cabeamento de fibra óptica e os pequenos municípios brasileiros. Uma das ideias é usar conexões de rádio para atender às zonas rurais.

Para fazer estes investimentos o governo espera usar recursos do Funtel, um fundo público usado para ampliar o acesso à telefonia no país. Depois de feitos todos os investimentos, o governo precisa decidir quem administrará essa nova rede. Há três propostas em debate: uma estatal, outra privada e uma mista.

1 -Modelo estatal

Defendido pelo Ministério do Planejamento, o modelo estatal prevê que toda a rede fique sob controle da Telebrás.

A empresa pública gerenciaria a rede e venderia serviços de banda larga diretamente ao consumidor. O Ministério avalia que, uma vez que o governo fez todos os investimentos sozinho, ele é quem merece ficar com o controle da rede. Nesse cenário, a Telebrás atuaria como uma concorrente das empresas já estabelecidas, como Telefônica, GVT, NET e Oi.

Ponto a favor: O governo terá total liberdade para definir preços e usar sua rede com finalidades sociais, além de pressionar as teles privadas a melhorar seus serviços para não perder clientes para a Telebrás.

Ponto negativo: Concentra todos os investimentos no poder público e há o risco de o modelo estatal não ser o mais eficiente para atender os consumidores.

2 - Gerencia Privada

Defendida pelo Ministério das Comunicações, o modelo privado entregaria às grandes teles a infraestrutura da nova rede.

Para levar web até as zonas rurais e pequenas cidades, o governo ofereceria incentivos fiscais para compensar as teles por atender regiões onde não há interesse econômico. Além disso, o projeto prevê o compartilhamento das redes móveis em regiões afastadas, diminuindo o custo das teles.

Ponto a favor: Permite atrair investimentos privados e entrega a gestão às companhias que já têm expertise no setor.

Ponto negativo: Não aumenta a competição no setor e não garante preços baixos pelo serviço, já que as teles teriam liberdade para definir seus preços.

3 - Gerencia Mista

Defendida pelo Ministério da Casa Civil, o modelo misto deixa toda a gestão da rede sob os cuidados da Telebrás.

A companhia pública, no entanto, não atenderia diretamente aos consumidores, mas apenas pequenos provedores. Estas empresas é que seriam responsáveis pelo serviço de última milha, ou seja, levar a conexão até a casa do usuário. O Estado pode operar como provedor apenas pontualmente, nas regiões rurais onde não houver interesse de empresas privadas.

Ponto a favor: O modelo criaria milhares de novos concorrentes no setor de banda larga para competir com as empresas tradicionais.

Ponto negativo: Não agrada aos interesses das teles e concentraria todos os investimentos em infraestrutura no setor público.

Quais são as dúvidas do presidente Lula?

Caberá ao presidente escolher qual o melhor modelo. O presidente pediu mais estudos pois não há certeza sobre a viabilidade jurídica de vários aspectos do programa nem está claro de onde virá o dinheiro para o programa.

Existe a chance, por exemplo, de o governo não obter sinal verde para sacar recursos do Funtel e usá-los em banda larga, já que o estatuto do fundo prevê gastos para melhorar o acesso à telefonia tradicional.

Também há dúvidas sobre como resolver, na Justiça, o imbróglio que envolve a Eletronet. A Presidência quer segurança de que será possível usar a rede ociosa já no início de 2010. Se o caso se arrastar na Justiça, o programa pode fracassar. [4]

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Empreendedor

Todo empreendedor deve conhecer...

http://www.lanhousing.com.br/revistaempreendedor.pdf

Boa leitura!!!

Lan House

A versão hi-tech do velho fliperama

Há uma multiplicação das LAN Houses (casas de jogos em rede) no Brasil. É só o início de uma febre. A s primeiras LAN Houses surgiram no Brasil no final de 1998, quando o empresário brasileiro Sunami Chun voltou de uma viagem à Coréia do Sul e trouxe a idéia para São Paulo e fundou a Monkey, hoje a maior rede do País. O negócio prosperou e, em 2001, a empresa montou um esquema de franquias, lembra o diretor geral da Monkey, Lino Pereira.

A rede conta hoje com 57 lojas em 12 estados e a previsão é chegar a 70 casas até final do ano. Além disso, os planos da empresa vão além da fronteira. "Estamos em negociação avançada para entrar em dois países, mas devemos abrir cinco lojas no exterior ainda neste ano", diz ele. Canadá, Portugal, Espanha, Holanda, Colômbia, Argentina e México são os mercados-alvo.

O grupo Monkey tem uma empresa que desenvolve software para gerenciamento de Cyber Cafés e LAN Houses chamado Guardian. "Estamos também levando o Guardian para fora do País", diz Pereira.

Retorno garantido

O modelo de negócio de LAN Houses vem sendo um sucesso. Depois da Monkey, milhares de Lan Houses ganharam o espaço dos Cyber Cafés e se espalham pelo País. É uma "febre" entre jovens de 13 a 27 anos, de classe A e B, dos quais 90% são do sexo masculino. De acordo com Pereira, existem 3,5 mil Lan Houses no País, das quais 500 estão em São Paulo.

De acordo com Pereira, uma loja da Monkey padrão com 40 computadores fatura em média R$ 30 mil por mês. O investimento inicial é de R$ 200 mil a R$ 250 mil, incluindo as licenças de software. A concepção da loja é diferente de um Cyber Café. Na lanchonete há sucos, refrigerantes e sanduíches naturais. "Procuramos vender o que o jovem acha em casa. Mas não permitimos fumar na loja e não vendemos bebida alcóolicas", diz o executivo. Segundo ele, a rede vai começar a instalar máquinas de café expresso nas suas lojas.

O negócio é extremamente rentável. "A média de retorno do investimento é de 9 a 14 meses", diz o diretor de estratégia da E-Consulting, Daniel Domeneghetti. Ele conta que o modelo de LAN House se sobressaiu ao do Cyber Café devido à cultura do brasileiro. "O Cyber Café fica em um bar e muito poucas pessoas vão ao bar para ficar na internet. É uma questão cultural. Já na LAN House, os freqüentadores vão para jogar e acabando ficando algumas horas por lá", diz.

Para se instalar uma LAN House gasta-se em média R$ 7,5 mil por máquina e cada loja pode exigir investimento entre R$ 70 mil e R$ 330 mil, de acordo com o consultor da Lanhousing Consultoria, Ioran Cejkinski. Segundo ele, a rentabilidade mensal mínima é de 8%, mas pode chegar a 50% ao mês. Os preços cobrados por hora variam de acordo com o dia e horário e oscilam entre R$ 2 e R$ 5 por hora. As sessões noturnas, das 23h às 6h, são vendidas em pacotes que custam de R$ 10 a R$ 15.

O franqueado da Monkey, Laurent Rondet, não tem do que reclamar. Há dois anos, comprou a primeira franquia no bairro do Brooklin e logo depois abriu uma no Morumbi, ambas na zona sul de São Paulo. Com 52 máquinas, as lojas recebem, em média 250 pessoas por dia. Segundo ele, o público é variado, mas o que atrapalha hoje é a concorrência. "A rentabilidade neste ano diminuiu em comparação a 2002."

Outras lojas também crescem. É o caso da Rede Cyber, que abriu sua primeira LAN House em março e já está na sétima loja. A freqüência diária média é de 700 pessoas. O diferencial da Rede Cyber é a existência de "workstations", balcão da Casa do Pão de Queijo e mais de 200 títulos, enquanto os concorrentes possuem basicamente os cinco principais jogos.

A Crazy4Fun abriu há quatro meses sua primeira loja no Morumbi e tem planos de expansão. Estão disponíveis 94 máquinas e a freqüência média diária é de 400 pessoas. No final de semana, esse público salta para 2 mil.

Origem coreana

A LAN House é uma opção de entretenimento inicialmente introduzida e difundida na Coréia do Sul em 1996. Lá, existem cerca de 22 mil lojas. Nos Estados Unidos há cerca de 15 mil. LAN vem do inglês Local Area Network. A casa de jogos em rede, instalada em um ambiente com ar-condicionado e poltronas confortáveis, é a versão "hi-tech" do velho fliperama. Nesse local, mais de 20 jogadores se divertem com as últimas novidades do ramo de jogos, todos conectados em rede em um único ambiente virtual.

As LAN Houses começam a se organizar no formato de uma associação e buscam uma legislação para regulamentar o negócio. Com isso, surgiu a Associação Brasileira de Lan Houses (ABLH), que certifica a idoneidade das LAN Houses perante órgãos públicos e seus clientes. A entidade foi criada há quatro meses por cinco LAN Houses e já conta com 50 associados. Segundo dados da associação, existem no País 500 LAN Houses funcionando com mais de 20 máquinas e 2,5 mil com menos de 20 computadores. Só em São Paulo, existem 300 lojas acima de 20 posições e 1,1 mil abaixo de 20.

A expectativa do diretor da ABLH, Alexandre Barreiro, é de que até 2005 o Brasil conte com 2 mil LAN Houses com mais de 30 posições. "Em 2005 deve haver uma seleção natural, na qual as maiores redes tendem a sobreviver. Mas a febre deve continuar. O que mudará será apenas os jogos", diz. Atualmente existem 200 mil jogadores no País, sendo 400 profissionais conhecidos como "cyber atletas". A média diária de tempo jogado é de três horas, enquanto os "cyber atletas" jogam em média cinco horas por dia. Os jogadores profissionais cursam uma segunda faculdade e conhecem de dois a três idiomas.

A maior parte das lojas não são franquias e poucas delas operam com alvará de funcionamento, documentação não obrigatória. Um projeto de lei apresentado pelo vereador de São Paulo Willian Woo (PSDB), visa regulamentar as LAN Houses. Entre as propostas, destaca-se a exigência de alvará de funcionamento e número mínimo de 20 computadores para caracterizar o negócio. Para Cejkinski, da Lanhousing, as lojas com dez máquinas tendem a fechar. "Para garantir uma boa rentabilidade são necessárias, no mínimo, 16 posições", diz, acrescentando que "a onda está apenas começando.

Rosana Hessel e Cristina Borges Guimarães

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quem sou eu???

QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA , em viagens TURISTA , na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou TRICOLOR OU ALVIRUBRO , SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros ..... DEFUNTO, para outros ... EXTINTO, para o povão ... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei ... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui ...ARREBATADO.
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!! E pensar que um dia já fui mais EU.

Luiz Fernando Veríssimo. _